Depois do Cool Jazz Fest, CCB ou Paredes de Coura (se não me falha a memória), os Thievery Corporation regressaram ontem a Portugal para uma actuação no Coliseu. Muita energia e uma grande dedicação foi o que se respirou na sala da capital (três encores em que o último foi verdadeiramente uma decisão emocional imprevista em resposta à vibração de um público delirante é obra!). Um grande show do duo de Eric Hilton e Rob Garza que, para além dos músicos fixos, se fizeram rodear (como é hábito) de um punhado de convidados que coloriram o espectáculo com as cores do mundo.
É uma fórmula que tem resultado muito bem no dub dos Thievery Corporation e que aproxima o seu som da world music - North America meets Brazil meets India meets Africa meets Jamaica... - mas que deixa a sensação de que, à boa maneira americana, a dupla de Washington DC anda a fazer uma salada com o hinduísmo, o rastafarismo, o budismo, o psicadelismo e o socialismo (gritou-se de forma apoteótica el pueblo unido jamás será vencido) sem saber muito bem o que está por detrás da capa estética superficial que serve de roupagem ao seu som. Um grande concerto, apesar de tudo.
É uma fórmula que tem resultado muito bem no dub dos Thievery Corporation e que aproxima o seu som da world music - North America meets Brazil meets India meets Africa meets Jamaica... - mas que deixa a sensação de que, à boa maneira americana, a dupla de Washington DC anda a fazer uma salada com o hinduísmo, o rastafarismo, o budismo, o psicadelismo e o socialismo (gritou-se de forma apoteótica el pueblo unido jamás será vencido) sem saber muito bem o que está por detrás da capa estética superficial que serve de roupagem ao seu som. Um grande concerto, apesar de tudo.
Foto: © Wired Blog Network (blog.wired.com)
Sem comentários:
Enviar um comentário