terça-feira, 8 de janeiro de 2013

If you can read this, thank a teacher...



No matter how busy you may think you are, you must find time for reading, or surrender yourself to self-chosen ignorance. 
Confucius

segunda-feira, 14 de maio de 2012

Carlos Marques na Casa Fernando Pessoa

Carlos Marques, docente de Português da EPVR, participou num concurso promovido pela Casa Fernando Pessoa para a composição de um texto subordinado ao tema 'O que importa'.

O nosso colega esteve entre os 6 autores selecionados que participaram no debate moderado pela diretora da Casa Fernando Pessoa, Inês Pedrosa.

O texto de Carlos Marques, intitulado "O que importa? O meu Livro do Desassossego” está disponível para leitura no blogue da Casa Fernando Pessoa.

sexta-feira, 11 de maio de 2012

Bernardo Sassetti (1970-2012)

Uma pequena homenagem a um grande compositor e pianista.
Tema principal do filme ALICE de Marco Martins, gravado, sete anos depois, na Timbuktu Solo Sessions


quarta-feira, 18 de abril de 2012

O mar segundo Antero (1842-1891)

Oceano Nox 

 Junto do mar, que erguia gravemente
A trágica voz rouca, enquanto o vento
Passava como o vôo do pensamento
Que busca e hesita, inquieto e intermitente,

Junto do mar sentei-me tristemente,
Olhando o céu pesado e nevoento,
E interroguei, cismando, esse lamento
Que saía das coisas, vagamente...

Que inquieto desejo vos tortura,
Seres elementares, força obscura?
Em volta de que idéia gravitais?

Mas na imensa extensão, onde se esconde
O Inconsciente imortal, só me responde
Um bramido, um queixume, e nada mais...

Antero de Quental, in "Sonetos"

terça-feira, 13 de março de 2012

Interacting at school

A companhia de teatro Interacting fez ontem uma representação da peça 'Sherlock Holmes - a game of cards' no Auditório da Val do Rio para os alunos do 3.º ano das turmas de Oeiras. Muito humor - em inglês, claro - e bastante interação, tudo na abordagem pedagógica já tradicional - 'LAUGH WHILE YOU LEARN' (ri-te enquanto aprendes). Ficam aqui algumas fotos para registar o evento.

segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

O adeus ao poeta presidente

"The idea of human rights and freedoms must be an integral part of any meaningful world order. Yet, I think it must be anchored in a different place, and in a different way, than has been the case so far. If it is to be more than just a slogan mocked by half the world, it cannot be expressed in the language of a departing era, and it must not be mere froth floating on the subsiding waters of faith in a purely scientific relationship to the world."

Vaclav Havel, 1936-2011

quarta-feira, 15 de junho de 2011

Festival Silêncio! - Lisboa Capital da Palavra

"O Festival Silêncio afirma-se como um evento internacional que dá voz às novas tendências artísticas e novas expressões urbanas em torno da literatura e do seu cruzamento com as outras artes que tem vindo a procurar posicionar Lisboa como capital da palavra."

Para mais informações, visite o site oficial: http://www.festivalsilencio.com/

segunda-feira, 21 de março de 2011

Dia Mundial da Poesia 2011


No café trazem-me um copo com água
como se ele resolvesse todos os meus problemas.
É ridículo — penso — não há saída.
No entanto, depois de beber a água
fico sem sede.
E a sensação exclusiva do organismo
acalma-me por momentos.
Como eles sabem de filosofia — penso —
e regresso, logo a seguir, à angústia.

Gonçalo M. Tavares,
A Água

quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

J.K. Rowling discursa em Harvard

J.K. Rowling, a autora da série Harry Potter, fala com muito humor sobre os benefícios do fracasso e a importância da imaginação. Vale a pena a audição integral.

sexta-feira, 18 de junho de 2010

O adeus a Saramago

"As coisas que parecem ter passado são as que nunca acabam de passar"

in: José Saramago,
A Caverna

(Azinhaga, 16 de Novembro de 1922 - Lanzarote, 18 de Junho de 2010)

segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

Natal - Navidad - Christmas - Nöel

Some say that ever 'gainst that season comes
Wherein our Saviour's birth is celebrated,
This bird of dawning singeth all night long;
And then, they say, no spirit dare stir abroad,
The nights are wholesome, then no planets strike,
No fairy takes, nor witch hath power to charm,
So hallow'd and so gracious is the time.

Hamlet, Act I, Scene 1



O Departamento de Línguas da EPVR deseja-vos um Feliz Natal.

El Departamento de Lenguas de EPVR os desea Feliz Navidad.
EPVR's Language Department wishes you a Merry Christmas.
Le Département de Langues de EPVR vous désire un Joyeux Noël.

sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

Bom ambiente em Cascais




Na passada 4ª feira, realizou-se uma visita de estudo à EMAC, a empresa de ambiente de Cascais, no âmbito do Workshop de Inglês The world around us, com as turmas TD3D08 e TDG08. Fomos recebidos na Sede da empresa pela Coordenadora do Gabinete de Comunicação e Imagem, a Dra. Cláudia Mataloto, fizemos um circuito por Cascais com o Eng. Demétrio Henriques para tomar conhecimento in loco com as várias áreas de actividade da empresa e no fim regressámos à Sede para uma conversa informal com o Presidente do Conselho de Administração, Dr. Rui Libório.

O balanço é bastante positivo em termos do conhecimento sobre as boas práticas ambientais e destaco ainda o excelente nível de colaboração que esta empresa tem tido com a nossa escola ao longo dos últimos anos.

terça-feira, 27 de outubro de 2009

Val del Rio

Já chegou à nossa escola a Assistente Comenius que irá garantir uma formação elementar de Língua e Cultura Espanhola aos alunos, professores e restante staff dos dois pólos da Val do Rio.

Para além disso, Alexia Estraviz, com formação em tradução e alguma experiência de ensino além-fronteiras, irá ainda exercer funções de apoio ao Departamento de Línguas e noutras áreas curriculares e extra-curriculares ao longo dos 6 meses que ficará por cá.

quinta-feira, 24 de setembro de 2009

Obama aos Estudantes

Discurso proferido a 8 de Setembro pelo Presidente dos Estados Unidos da América, Barack Obama, aos estudantes no regresso às aulas.

Sei que para muitos de vocês hoje é o primeiro dia de aulas, e para os que entraram para o jardim infantil, para a escola primária ou secundária, é o primeiro dia numa nova escola, por isso é compreensível que estejam um pouco nervosos. Também deve haver alguns alunos mais velhos, contentes por saberem que já só lhes falta um ano. Mas, estejam em que ano estiverem, muitos devem ter pena por as férias de Verão terem acabado e já não poderem ficar até mais tarde na cama.

Também conheço essa sensação. Quando era miúdo, a minha família viveu alguns anos na Indonésia e a minha mãe não tinha dinheiro para me mandar para a escola onde andavam os outros miúdos americanos. Foi por isso que ela decidiu dar-me ela própria umas lições extras, segunda a sexta-feira, às 4h30 da manhã. A ideia de me levantar àquela hora não me agradava por aí além. Adormeci muitas vezes sentado à mesa da cozinha. Mas quando eu me queixava a minha mãe respondia-me: "Olha que isto para mim também não é pêra doce, meu malandro..."

Tenho consciência de que alguns de vocês ainda estão a adaptar-se ao regresso às aulas, mas hoje estou aqui porque tenho um assunto importante a discutir convosco. Quero falar convosco da vossa educação e daquilo que se espera de vocês neste novo ano escolar.

Já fiz muitos discursos sobre educação, e falei muito de responsabilidade. Falei da responsabilidade dos vossos professores de vos motivarem, de vos fazerem ter vontade de aprender. Falei da responsabilidade dos vossos pais de vos manterem no bom caminho, de se assegurarem de que vocês fazem os trabalhos de casa e não passam o dia à frente da televisão ou a jogar com a Xbox. Falei da responsabilidade do vosso governo de estabelecer padrões elevados, de apoiar os professores e os directores das escolas e de melhorar as que não estão a funcionar bem e onde os alunos não têm as oportunidades que merecem.

No entanto, a verdade é que nem os professores e os pais mais dedicados, nem as melhores escolas do mundo são capazes do que quer que seja se vocês não assumirem as vossas responsabilidades. Se vocês não forem às aulas, não prestarem atenção a esses professores, aos vossos avós e aos outros adultos e não trabalharem duramente, como terão de fazer se quiserem ser bem sucedidos. E hoje é nesse assunto que quero concentrar-me: na responsabilidade de cada um de vocês pela sua própria educação.

Todos vocês são bons em alguma coisa. Não há nenhum que não tenha alguma coisa a dar. E é a vocês que cabe descobrir do que se trata. É essa oportunidade que a educação vos proporciona.

Talvez tenham a capacidade de ser bons escritores - suficientemente bons para escreverem livros ou artigos para jornais -, mas se não fizerem o trabalho de Inglês podem nunca vir a sabê-lo. Talvez sejam pessoas inovadoras ou inventores - quem sabe capazes de criar o próximo iPhone ou um novo medicamento ou vacina -, mas se não fizerem o projecto de Ciências podem não vir a percebê-lo. Talvez possam vir a ser mayors ou senadores, ou juízes do Supremo Tribunal, mas se não participarem nos debates dos clubes da vossa escola podem nunca vir a sabê-lo.

No entanto, escolham o que escolherem fazer com a vossa vida, garanto-vos que não será possível a não ser que estudem. Querem ser médicos, professores ou polícias? Querem ser enfermeiros, arquitectos, advogados ou militares? Para qualquer dessas carreiras é preciso ter estudos. Não podem deixar a escola e esperar arranjar um bom emprego. Têm de trabalhar, estudar, aprender para isso.

E não é só para as vossas vidas e para o vosso futuro que isto é importante. O que vocês fizerem com os vossos estudos vai decidir nada mais nada menos que o futuro do nosso país. Aquilo que aprenderem na escola agora vai decidir se enquanto país estaremos à altura dos desafios do futuro.

Vão precisar dos conhecimentos e das competências que se aprendem e desenvolvem nas ciências e na matemática para curar doenças como o cancro e a sida e para desenvolver novas tecnologias energéticas que protejam o ambiente. Vão precisar da penetração e do sentido crítico que se desenvolvem na história e nas ciências sociais para que deixe de haver pobres e sem-abrigo, para combater o crime e a discriminação e para tornar o nosso país mais justo e mais livre. Vão precisar da criatividade e do engenho que se desenvolvem em todas as disciplinas para criar novas empresas que criem novos empregos e desenvolvam a economia.

Precisamos que todos vocês desenvolvam os vossos talentos, competências e intelectos para ajudarem a resolver os nossos problemas mais difíceis. Se não o fizerem - se abandonarem a escola -, não é só a vocês mesmos que estão a abandonar, é ao vosso país.

Eu sei que não é fácil ter bons resultados na escola. Tenho consciência de que muitos têm dificuldades na vossa vida que dificultam a tarefa de se concentrarem nos estudos. Percebo isso, e sei do que estou a falar. O meu pai deixou a nossa família quando eu tinha dois anos e eu fui criado só pela minha mãe, que teve muitas vezes dificuldade em pagar as contas e nem sempre nos conseguia dar as coisas que os outros miúdos tinham. Tive muitas vezes pena de não ter um pai na minha vida. Senti-me sozinho e tive a impressão que não me adaptava, e por isso nem sempre conseguia concentrar-me nos estudos como devia. E a minha vida podia muito bem ter dado para o torto.

Mas tive sorte. Tive muitas segundas oportunidades e consegui ir para a faculdade, estudar Direito e realizar os meus sonhos. A minha mulher, a nossa primeira-dama, Michelle Obama, tem uma história parecida com a minha. Nem o pai nem a mãe dela estudaram e não eram ricos. No entanto, trabalharam muito, e ela própria trabalhou muito para poder frequentar as melhores escolas do nosso país.

Alguns de vocês podem não ter tido estas oportunidades. Talvez não haja nas vossas vidas adultos capazes de vos dar o apoio de que precisam. Quem sabe se não há alguém desempregado e o dinheiro não chega. Pode ser que vivam num bairro pouco seguro ou os vossos amigos queiram levar-vos a fazer coisas que vocês sabem que não estão bem.

Apesar de tudo isso, as circunstâncias da vossa vida - o vosso aspecto, o sítio onde nasceram, o dinheiro que têm, os problemas da vossa família - não são desculpa para não fazerem os vossos trabalhos nem para se portarem mal. Não são desculpa para responderem mal aos vossos professores, para faltarem às aulas ou para desistirem de estudar. Não são desculpa para não estudarem.

A vossa vida actual não vai determinar forçosamente aquilo que vão ser no futuro. Ninguém escreve o vosso destino por vocês. Aqui, nos Estados Unidos, somos nós que decidimos o nosso destino. Somos nós que fazemos o nosso futuro.

E é isso que os jovens como vocês fazem todos os dias em todo o país. Jovens como Jazmin Perez, de Roma, no Texas. Quando a Jazmin foi para a escola não falava inglês. Na terra dela não havia praticamente ninguém que tivesse andado na faculdade, e o mesmo acontecia com os pais dela. No entanto, ela estudou muito, teve boas notas, ganhou uma bolsa de estudos para a Universidade de Brown, e actualmente está a estudar Saúde Pública.

Estou a pensar ainda em Andoni Schultz, de Los Altos, na Califórnia, que aos três anos descobriu que tinha um tumor cerebral. Teve de fazer imensos tratamentos e operações, uma delas que lhe afectou a memória, e por isso teve de estudar muito mais - centenas de horas a mais - que os outros. No entanto, nunca perdeu nenhum ano e agora entrou na faculdade.

E também há o caso da Shantell Steve, da minha cidade, Chicago, no Illinois. Embora tenha saltado de família adoptiva para família adoptiva nos bairros mais degradados, conseguiu arranjar emprego num centro de saúde, organizou um programa para afastar os jovens dos gangues e está prestes a acabar a escola secundária com notas excelentes e a entrar para a faculdade.

A Jazmin, o Andoni e a Shantell não são diferentes de vocês. Enfrentaram dificuldades como as vossas. Mas não desistiram. Decidiram assumir a responsabilidade pelos seus estudos e esforçaram-se por alcançar objectivos. E eu espero que vocês façam o mesmo.

É por isso que hoje me dirijo a cada um de vocês para que estabeleça os seus próprios objectivos para os seus estudos, e para que faça tudo o que for preciso para os alcançar. O vosso objectivo pode ser apenas fazer os trabalhos de casa, prestar atenção às aulas ou ler todos os dias algumas páginas de um livro. Também podem decidir participar numa actividade extracurricular, ou fazer trabalho voluntário na vossa comunidade. Talvez decidam defender miúdos que são vítimas de discriminação, por serem quem são ou pelo seu aspecto, por acreditarem, como eu acredito, que todas as crianças merecem um ambiente seguro em que possam estudar. Ou pode ser que decidam cuidar de vocês mesmos para aprenderem melhor. E é nesse sentido que espero que lavem muitas vezes as mãos e que não vão às aulas se estiverem doentes, para evitarmos que haja muitas pessoas a apanhar gripe neste Outono e neste Inverno.

Mas decidam o que decidirem gostava que se empenhassem. Que trabalhassem duramente. Eu sei que muitas vezes a televisão dá a impressão que podemos ser ricos e bem-sucedidos sem termos de trabalhar - que o vosso caminho para o sucesso passa pelo rap, pelo basquetebol ou por serem estrelas de reality shows -, mas a verdade é que isso é muito pouco provável. A verdade é que o sucesso é muito difícil. Não vão gostar de todas as disciplinas nem de todos os professores. Nem todos os trabalhos vão ser úteis para a vossa vida a curto prazo. E não vão forçosamente alcançar os vossos objectivos à primeira.

No entanto, isso pouco importa. Algumas das pessoas mais bem-sucedidas do mundo são as que sofreram mais fracassos. O primeiro livro do Harry Potter, de J. K. Rowling, foi rejeitado duas vezes antes de ser publicado. Michael Jordan foi expulso da equipa de basquetebol do liceu, perdeu centenas de jogos e falhou milhares de lançamentos ao longo da sua carreira. No entanto, uma vez disse: "Falhei muitas e muitas vezes na minha vida. E foi por isso que fui bem-sucedido."

Estas pessoas alcançaram os seus objectivos porque perceberam que não podemos deixar que os nossos fracassos nos definam - temos de permitir que eles nos ensinem as suas lições. Temos de deixar que nos mostrem o que devemos fazer de maneira diferente quando voltamos a tentar. Não é por nos metermos num sarilho que somos desordeiros. Isso só quer dizer que temos de fazer um esforço maior por nos comportarmos bem. Não é por termos uma má nota que somos estúpidos. Essa nota só quer dizer que temos de estudar mais.

Ninguém nasce bom em nada. Tornamo-nos bons graças ao nosso trabalho. Não entramos para a primeira equipa da universidade a primeira vez que praticamos um desporto. Não acertamos em todas as notas a primeira vez que cantamos uma canção. Temos de praticar. O mesmo acontece com o trabalho da escola. É possível que tenham de fazer um problema de Matemática várias vezes até acertarem, ou de ler muitas vezes um texto até o perceberem, ou de fazer um esquema várias vezes antes de poderem entregá-lo.

Não tenham medo de fazer perguntas. Não tenham medo de pedir ajuda quando precisarem. Eu todos os dias o faço. Pedir ajuda não é um sinal de fraqueza, é um sinal de força. Mostra que temos coragem de admitir que não sabemos e de aprender coisas novas. Procurem um adulto em quem confiem - um pai, um avô ou um professor ou treinador - e peçam-lhe que vos ajude.

E mesmo quando estiverem em dificuldades, mesmo quando se sentirem desencorajados e vos parecer que as outras pessoas vos abandonaram - nunca desistam de vocês mesmos. Quando desistirem de vocês mesmos é do vosso país que estão a desistir.

A história da América não é a história dos que desistiram quando as coisas se tornaram difíceis. É a das pessoas que continuaram, que insistiram, que se esforçaram mais, que amavam demasiado o seu país para não darem o seu melhor.

É a história dos estudantes que há 250 anos estavam onde vocês estão agora e fizeram uma revolução e fundaram este país. É a dos estudantes que estavam onde vocês estão há 75 anos e ultrapassaram uma depressão e ganharam uma guerra mundial, lutaram pelos direitos civis e puseram um homem na Lua. É a dos estudantes que estavam onde vocês estão há 20 anos e fundaram a Google, o Twitter e o Facebook e mudaram a maneira como comunicamos uns com os outros.

Por isso hoje quero perguntar-vos qual é o contributo que pretendem fazer. Quais são os problemas que tencionam resolver? Que descobertas pretendem fazer? Quando daqui a 20 ou a 50 ou a 100 anos um presidente vier aqui falar, que vai dizer que vocês fizeram pelo vosso país?

As vossas famílias, os vossos professores e eu estamos a fazer tudo o que podemos para assegurar que vocês têm a educação de que precisam para responder a estas perguntas. Estou a trabalhar duramente para equipar as vossas salas de aulas e pagar os vossos livros, o vosso equipamento e os computadores de que vocês precisam para estudar. E por isso espero que trabalhem a sério este ano, que se esforcem o mais possível em tudo o que fizerem. Espero grandes coisas de todos vocês. Não nos desapontem. Não desapontem as vossas famílias e o vosso país. Façam-nos sentir orgulho em vocês. Tenho a certeza que são capazes.

LINKS
Para ler o discurso em inglês:
http://www.whitehouse.gov/MediaResources/PreparedSchoolRemarks/

Para ver o discurso no YouTube:
http://www.youtube.com/watch?v=8ZZ6GrzWkw0


sexta-feira, 11 de setembro de 2009

9/11: eight years on

quarta-feira, 12 de agosto de 2009

Mais vale tarde...

Infelizmente, devido a uma série de vicissitudes, o número 2 do aFluente, previsto para a Páscoa(!), só agora vê a luz do dia e apenas em formato digital. É um número quase exclusivamente dedicado aos workshops de Fevereiro, com colaborações interessantíssimas de professores e alunos intervenientes nas actividades que decorreram nessa semana tão marcante para toda a escola. Por fim, deixo aqui um mea culpa e um pedido encarecido de desculpa às turmas do pólo do Estoril que também mereciam e deviam estar representadas nestas páginas.

Bom, como diz o ditado, mais vale tarde que nunca, por isso... toca a descarregar e a ler de uma ponta à outra!

sexta-feira, 26 de junho de 2009

R.I.P.


29/08/1958 – 25/06/2009

quinta-feira, 25 de junho de 2009

É já dia 2 de Julho! Não faltem!

segunda-feira, 15 de junho de 2009

A vision of students today

Este filme conduz-nos a uma reflexão que nos coloca perante a questão da (r)evolução das novas tecnologias face às pedagogias mais tradicionais, a sua relevância e as suas falácias no sistema de ensino actual.

A short video summarizing some of the most important characteristics of students today - how they learn, what they need to learn, their goals, hopes, dreams, what their lives will be like, and what kinds of changes they will experience in their lifetime.

Created by Michael Wesch in collaboration with 200 students at Kansas State University.



terça-feira, 3 de março de 2009

Ver, Aprender e Vencer

Este é o título do último livro de Paulo Miguel Martins, nosso ilustre colega de longa data. Desta vez, o Paulo Miguel afastou-se da ficção e enveredou por uma área onde se tem vindo a especializar nestes últimos anos: o cinema. Diz o press release da editora:

Não é habitual um livro com críticas de filmes sobre formação e gestão. Mas, se tivermos presente a definição de Peter Drucker – «a gestão são as pessoas» – já se compreende melhor, pois por detrás de qualquer projecto, o que há são as pessoas. O fracasso ou o êxito, a nível familiar ou profissional, depende sempre, em última instância, das pessoas.

Por isso, o segredo de uma boa gestão está na formação, porque é através dela que se desenvolvem as potencialidades humanas. Um bom filme, ao apresentar situações que levam o espectador a pensar e, depois, a agir, pode ser uma excelente ferramenta formativa e um estímulo para o desenvolvimento da vida pessoal e profissional. Nem tudo o que se aprende é ensinado nas escolas: há realidades da vida que só se apreendem se forem vistas bem retratadas e representadas… é por isso que o cinema é um tão eficaz meio de aprendizagem pessoal. Vale a pena aproveitar!

Este será, sem dúvida, um livro útil para todos os que se preocupam com a formação humana e profissional.


Como curiosidade, deixo aqui também o link para o 'booktrailer' de Ver, Aprender e Vencer, uma ideia que, num livro sobre cinema, não poderia ser mais apropriada:


FICHA TÉCNICA:

Título:
Ver, Aprender e Vencer

Autor: Paulo Miguel Martins

Editado em:
2008

ISBN:
978-989-8143-02-0

Preço
:
€11,70

(à venda também na secretaria da escola)

sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009

Workshop em imagens

Deixo aqui algumas fotos que representam uma pequena amostra da grande criatividade e produtividade dos workshops realizados por todas as turmas da escola entre 2 e 6 de Fevereiro.

Maqueta dos pavilhões - decoração____________________Maqueta da área envolvente


Escrita criativa__________________________________Emissão de programas de rádio


Fabrico artesanal de papel reciclado_____________ Reciclagem de resíduos electrónicos

quarta-feira, 28 de janeiro de 2009

Parabéns, Pollock

Jackson Pollock (28/01/1912-11/08/1956) foi um dos mais importantes pintores americanos do século XX e uma referência na corrente do Expressionismo Abstracto. As associações imediatas que surgem quando se menciona Pollock são o conceito de action painting e o desenvolvimento de técnicas como o dripping. Para conhecer melhor a vida atormentada e tempestuosa deste artista, recomendo o filme Pollock (2000), realizado e protagonizado por Ed Harris, que valeu a Marcia Gay Harden o óscar de melhor actriz secundária.

sexta-feira, 16 de janeiro de 2009

Logo comemorativo


O logótipo comemorativo dos 2o anos da Val do Rio já circula por aí e poderá ser visto no estacionário da escola, em bandeiras/banners ou nos documentos oficiais. Espera-se a qualquer momento a divulgação do calendário das comemorações da efeméride.

segunda-feira, 5 de janeiro de 2009

aFluente #1


Já saíu o N.º 1 do aFluente, fruto de uma estreita e eficaz colaboração entre o Departamento de Línguas e a Coordenação da Área de Design Gráfico. O objectivo inicial foi cumprido: todas as famílias dos alunos da Val do Rio receberam um exemplar do jornal em sua casa antes do Natal, juntamente com o postal de boas festas da escola. Mas não há tempo para nos deixarmos embriagar por estas pequenas vitórias, e os nossos olhos estão já postos no que será o N.º 2, mas entretanto deixamos aqui a versão PDF desta edição, para quem a quiser guardar em formato electrónico.

quarta-feira, 17 de dezembro de 2008

Festa de Natal no pólo do Estoril


sexta-feira, 21 de novembro de 2008

O Presidente da Câmara Municipal de Oeiras, Isaltino Morais, lançou à Escola Profissional Val do Rio o desafio de conceber o cartão de boas festas da Câmara para este Natal. Claro que a escola aceitou o desafio com grande entusiasmo e as turmas envolvidas no projecto serão os terceiros anos de artes gráficas e design gráfico. Ficamos à espera de ver as competências criativas e técnicas dos nossos alunos devidamente comprovadas...

terça-feira, 18 de novembro de 2008

O rato octagenário


Era para se chamar Mortimer Mouse, mas a mulher de Walt Disney não gostou e sugeriu Mickey Mouse. Para os portugueses é o Rato Mickey, para os italianos é Topolino e os finlandeses chamam-lhe Mikki Hiiri. Chamem-lhe o que chamarem, a sua silhueta é reconhecida nos quatro cantos do mundo e faz hoje 80 anos que entretém pequenos e grandes.

terça-feira, 28 de outubro de 2008

(Not so) extreme makeover



Sob a orientação da Isabel Sousa Araújo (a nossa nova super-activa colaboradora do departamento e d'a palavra debaixo da língua), a turma de Gestão de Equipamentos Informáticos do 1.º ano (TGEIO 08) iniciou um projecto de restyling da sala 5, que visava essencialmente fazer a sala parecer menos uma cozinha rústica e mais um espaço convidativo povoado de ideias... O ciclo concluiu-se com a intervenção da turma de Multimédia do 2.º ano (TMO 07), que de forma inspirada ajudou também a tornar este espaço mais agradável. Um belo exemplo de cooperação do qual se esperam mais capítulos (aceitam-se sugestões de outros espaços da escola que precisem de intervenção) !

segunda-feira, 20 de outubro de 2008

Thievery Corporation: salada de culturas no Coliseu

Depois do Cool Jazz Fest, CCB ou Paredes de Coura (se não me falha a memória), os Thievery Corporation regressaram ontem a Portugal para uma actuação no Coliseu. Muita energia e uma grande dedicação foi o que se respirou na sala da capital (três encores em que o último foi verdadeiramente uma decisão emocional imprevista em resposta à vibração de um público delirante é obra!). Um grande show do duo de Eric Hilton e Rob Garza que, para além dos músicos fixos, se fizeram rodear (como é hábito) de um punhado de convidados que coloriram o espectáculo com as cores do mundo.

É uma fórmula que tem resultado muito bem no dub dos Thievery Corporation e que aproxima o seu som da world music - North America meets Brazil meets India meets Africa meets Jamaica... - mas que deixa a sensação de que, à boa maneira americana, a dupla de Washington DC anda a fazer uma salada com o hinduísmo, o rastafarismo, o budismo, o psicadelismo e o socialismo (gritou-se de forma apoteótica el pueblo unido jamás será vencido) sem saber muito bem o que está por detrás da capa estética superficial que serve de roupagem ao seu som. Um grande concerto, apesar de tudo.

Foto: © Wired Blog Network (blog.wired.com)

sexta-feira, 17 de outubro de 2008

110 anos de Suzuki

"Music exists for the purpose of growing an admirable heart."
Shinichi Suzuki 17.10.1898 – 26.01.1998
Para os mais distraídos (ou mesmo para aqueles que não saibam japonês), o título deste post NÃO se refere a motos nem automóveis japoneses. Faz precisamente hoje 110 anos que nasceu Shinichi Suzuki, o precursor do famoso método Suzuki, pelo qual as crianças podem aprender música desde muito cedo (3-4 anos) só mais tarde recorrendo a pautas musicais, baseando-se para isso na sua observação de como as crianças aprendem a língua materna tão pequenas (ninguém ensina um bebé a falar através da leitura...).
Para ele, todas as crianças têm capacidade para aprender música e o seu potencial é ilimitado se lhes forem dadas condições propícias, equivalentes às que permitem se aprenda a falar. Suzuki acreditava numa educação integral e no poder da música para que essa educação fosse completa.